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Obras de referência

    • Código: 2376
    • Edição: 1
    • Páginas: 400
    • ISBN: 978-85-347-0476-2
    • Idioma: Português
    • Formato: 15,5x23,0cm

    Dicionário da hinterlândia carioca

    antigos subúrbio e zona rural

    De Nei Lopes

    Nei Lopes define a expressão hinterlândia carioca como “a região afastada do centro metropolitano, tido como  culturalmente mais importante”. No Rio, a expressão, antes mesmo do século XVI, já definia o conjunto das localidades “às margens dos trinta e três rios que deságuam na Baía de Guanabara” e “aquelas pertencentes às demais zonas rurais”. E dentro desse universo existe um vocabulário próprio e cheio de histórias pra contar.
    A ideia de subúrbio foi construída pelas classes dominantes como um espaço idealizado (com uma suposta “pureza” original do homem do povo e de sua sociabilidade) e como espaço de transgressão (um subúrbio que, de forma oposta ao primeiro, não é “puro”); cheio de contradições e sofrimentos impostos pelo jugo de uma exploração. Foram essas elites que, tomando a natureza como parâmetro, optaram pela separação da cidade em duas partes: uma,
    predominantemente litorânea, abrigando preferencialmente os ricos e remediados; outra, do outro lado da grande montanha, reservada aos cidadãos tidos como de segunda classe.
    Nos verbetes do Dicionário da Hinterlândia Carioca o subúrbio é o lugar privilegiado onde o urbano encontra o rural, onde o nacional abraça o global e onde o presente mais fortemente se nutre do passado. É nele que o fato cultural passa pelo filtro ou pelo amplificador da indústria para se espalhar pelo Brasil e ganhar o mundo.
    Um dicionário que é um verdadeiro mapa para se perder pela história dos subúrbios do Rio.

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