Andreia Prestes nasceu em Moscou (URSS), no exílio de seus pais durante a ditadura militar no Brasil, e morou, durante a infância, em Moçambique, na África. Retornou ao Brasil definitivamente em 1987, com 9 anos, e morou por três anos na casa de sua avó paterna, no subúrbio do Rio de Janeiro. Nesse período, escutou muitas histórias sobre seu avô, que compartilha neste livro.
Foi professora da rede municipal e estadual do Rio de Janeiro, é mestre em História Comparada (PPGHCUFRJ) e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas de Educação (Unirio). Atualmente, trabalha na área de responsabilidade social de uma multinacional brasileira. Gosta de escrever para crianças, e esta é a sua terceira obra infantil. Também escreve poesia e faz parte do Sarau Manguinhos, onde tem a oportunidade de compartilhar textos e livros com outros poetas.
Paula Delecave é carioca, ilustradora, designer e atriz. Atualmente, mora em Lisboa, Portugal. Sempre fez colagens. Por onde vai, guarda papéis, embalagens e tecidos. Além disso, é uma espécie de guardiã das fotos de família.
Ilustrou os livros O avô tem uma borracha na cabeça e Que aventura ser Matilde, ambos em parceria com Rui Zink, editados em Portugal; Que bicho eu sou? Que som eu faço?, de Guto Nobre; e Quando João ficou sem palavras, de Ana Helena Rotta Soares, no Rio de Janeiro. Por vezes, suas colagens são mínimas; em outras, enormes, como na exposição Favelité (Ano do Brasil na França, 2005, Paris). Também é formada em teatro e atuou como atriz, cenógrafa e assistente de direção em performances no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Lisboa. E em parceria com António Jorge Gonçalves, criou os espetáculos Frutoscópio (2018) e O convidador de pirilampos (2019), a partir do livro de Ondjaki, apresentados em diversos teatros em Portugal.
