“Ogum é visto, por um lado, como um orixá guerreiro, sanguinário, cruel, instável, dominador e impaciente. Por outro, é aquele que abre os caminhos, mostra novas oportunidades, propicia a força necessária nas disputas e dificuldades do dia a dia. É aquele que nos dá os instrumentos materiais necessários à nossa sobrevivência, que garante a nossa segurança e vence por nós as nossas guerras. Ogum é também protagonista de mitos que falam de amores e paixões carnais – e chega ao ponto de ir à guerra por amor”, escreve Prandi nos parágrafos iniciais do livro. Vale lembrar que o orixá é um dos regentes de 2019, ano de mudanças e crescimento para quem teve sangue de guerreiro e veia de vencedor.