O Livro

Este livro surge da necessidade de quebrar com a narrativa da dor, e mostrar que as pessoas pretas desejam e merecem amar, protagonizar os “ais” de prazer, e não de angústia. Os contos curtos trazem personagens negras atravessadas por outras identidades violentadas: pessoas cegas, surdas, cadeirantes, autistas, idosas, lésbicas, gays, transexuais — no deleite do corpo e alma. As letras possuem dedos longos feitos para arrepiar e também para inflamar a ferida de uma sociedade hipócrita.   “Sim, o prazer! Este é um livro onde o perso­nagem principal é a realização do prazer. Não a sua busca, tão posta em livros de autoajuda ou em livros pseudofilosóficos. Aqui ele tem nome, rosto, vontade, se faz e se desfaz em muitas maneiras. Não há barreira para o cor­po. O orgasmo é a voz principal desta escrita, em especial o orgasmo de mulheres, sejam elas lésbicas, héteros, trans ou algo mais que ainda não foi nominado. Mas tem espaço, em menor monta, para os homens gays, trans ou héteros. Tudo junto e humanado como deveria ser a realidade para o bem viver. […] Ativista e militante da negritude e do combate ao racismo, à LGBTfobia, às desigualdades sociais. Uma feroz leoa. Irônica! Como ela é capaz de tecer estas deliciosas e terríveis ironias? Ela nos pega pela crina. Sabe aquele preconceitozinho, aquela hipocrisiazinha, aquele costumizinho peque no burguês, aquele cacoete cristão, aquela postura familiar tão docemente guardada? Ela devasta. Ela nos põe contra a parede. Tá pensando o quê? Tem boquinha não! Ou segue em frente ou joga fora.” Cidra Pedrosa (trecho do prefácio)

Características

Acabamento: brochura
Ano de publicação: 2024
ISBN: 9786556021461
Formato: 13x18
Idioma: Português
Edição: 1
Número de páginas: 128
Gênero: Novembro negro, Lançamentos, Literatura.
Código interno: 2508
Tags: contos-eroticos, literatura-negra,

Pretos prazeres e outros ais

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O Livro

Este livro surge da necessidade de quebrar com a narrativa da dor, e mostrar que as pessoas pretas desejam e merecem amar, protagonizar os “ais” de prazer, e não de angústia. Os contos curtos trazem personagens negras atravessadas por outras identidades violentadas: pessoas cegas, surdas, cadeirantes, autistas, idosas, lésbicas, gays, transexuais — no deleite do corpo e alma. As letras possuem dedos longos feitos para arrepiar e também para inflamar a ferida de uma sociedade hipócrita.   “Sim, o prazer! Este é um livro onde o perso­nagem principal é a realização do prazer. Não a sua busca, tão posta em livros de autoajuda ou em livros pseudofilosóficos. Aqui ele tem nome, rosto, vontade, se faz e se desfaz em muitas maneiras. Não há barreira para o cor­po. O orgasmo é a voz principal desta escrita, em especial o orgasmo de mulheres, sejam elas lésbicas, héteros, trans ou algo mais que ainda não foi nominado. Mas tem espaço, em menor monta, para os homens gays, trans ou héteros. Tudo junto e humanado como deveria ser a realidade para o bem viver. […] Ativista e militante da negritude e do combate ao racismo, à LGBTfobia, às desigualdades sociais. Uma feroz leoa. Irônica! Como ela é capaz de tecer estas deliciosas e terríveis ironias? Ela nos pega pela crina. Sabe aquele preconceitozinho, aquela hipocrisiazinha, aquele costumizinho peque no burguês, aquele cacoete cristão, aquela postura familiar tão docemente guardada? Ela devasta. Ela nos põe contra a parede. Tá pensando o quê? Tem boquinha não! Ou segue em frente ou joga fora.” Cidra Pedrosa (trecho do prefácio)

Características

Acabamento: brochura
Ano de publicação: 2024
ISBN: 9786556021461
Formato: 13x18
Idioma: Português
Edição: 1
Número de páginas: 128
Gênero: Novembro negro, Lançamentos, Literatura.
Código interno: 2508
Tags: contos-eroticos, literatura-negra,

Autor(a)

ODAILTA ALVES é mulher cis, preta, sapatão, mãe, escritora, atriz e ativista dos Direitos Humanos. Nasceu na favela de Santo Amaro (Recife/PE). É professora antirracista nas redes municipal do Recife e estadual de Pernambuco. Como escritora independente, publicou 8 livros: 5 de poemas e 3 de contos. É mestra em Linguística pela UFPE e, atualmente, faz doutorado na mesma instituição. É vencedora nacional dos concursos de poesia Da Casa de Espanha (2016) e do Elas por Elas (2019). Em 2022, ganhou o prêmio Pernalonga de Teatro de Pernambuco, com o seu monólogo Clamor negro. Coordena o Coletivo de Literatura Mala Preta e é diretora da websérie Escritoras negras de Pernambuco.